A
ÉPOCA GOLD ganhou os concursos para mobilar o Palácio do Presidente do
Turquemenistão e um hotel de 7 estrelas que está a ser construído na Líbia. Como
é que a empresa chegou a mercados menos convencionais? Em primeiro lugar estudamos os mercados e de seguida definimos
aqueles que consideramos como alvos preferenciais pelas várias características
que apresentam como a capacidade económica, a previsão e apetência de
crescimento, etc. . Depois disto, tentamos arranjar contactos e forma de conseguir
viajar até esses países, o que normalmente é uma das fases mais difíceis,
dado que alguns deles não têm representação diplomática em Portugal e conseguir
um visto é, por vezes, uma verdadeira aventura. Mas com persistência tudo se
consegue. Numa fase posterior, e sempre que tal seja possível, participamos
em feiras ou organizamos "SHOW ROOMS” para dessa forma mostrarmos o nosso
produto ao vivo e já adaptado aos gostos desse mercado, o que facilita imenso o
fecho de contratos.
A
internacionalização é um dos principais objetivos? Hoje em dia, a internacionalização para a nossa empresa, mais do
que um objetivo, é uma questão de sobrevivência e a única forma de crescimento.
Qual
o peso das exportações? As exportações representaram para a ÉPOCA GOLD, no primeiro
semestre de 2012, cerca de 95% do volume total de negócios, um aumento acima dos 50% em
relação ao mesmo período do ano anterior.
A
que destinos a empresa pretende ainda chegar? Temos como objetivos de mercado para os próximos anos, alguns
países da Ásia Central assim como países da África Atlântica, África Central e
Magreb.
Em
que medida o apoio do ON.2 tem contribuído para a internacionalização da
empresa? Este apoio tem sido muitíssimo importante para a nossa empresa
pelo apoio económico que nos tem sido dado, ajudando-nos a desbravar novos
mercados e assim conseguir novos negócios. Sublinhamos o facto de, mesmo com a economia mundial em contra ciclo, cresceu
no primeiro semestre deste ano cerca de 50%, cifrando-se as exportações em 95%,
sendo que mais de metade dos valores envolvidos destinaram-se a mercados
considerados não tradicionais para os produtos portugueses.
José Rocha, Diretor da ÉPOCA GOLD
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